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PIB - O guia completo!!
Você sabe o que é o PIB ou Produto Interno Bruto? Não sabe? Não se preocupe que está é uma dúvida muito comum entre os brasileiros, mas depois de hoje não restarão dúvidas.

O #PIB é uma medida de valor dos bens e serviços que o país produz em um determinado período e engloba diversos setores do mercado, como: agropecuária, indústria e serviços.
Qual é o papel do PIB?
Ele mede a atividade #econômica de uma região, a produção, o investimento, o emprego e a renda, ou seja, quanto maior as atividades econômicas, maior o PIB do país.
PIB per capita:
O PIB per capita, mede quanto do total produzido cabe a cada indivíduo, se o dividirmos de maneira igual, um país com um PIB per capita alto tende a ter um maior Índice de desenvolvimento Humano (IDH)
O que entra na conta do PIB?
Bens e #produtos finais e não seus insumos, por exemplo: no PIB é agregado o valor do pãozinho vendido ao consumidor final, e não da farinha de trigo, ovo etc;
Serviços prestados;
Investimentos do setor privado: Compra de maquinário, por exemplo;
Gastos do #governo: desde salário dos professores à compra de armas do exército.
O que não entra na conta?
Bens intermediários e insumos: como a farinha que foi utilizada para produzir o pãozinho, por exemplo;
Serviços que não foram remunerados;
Bens já existentes: venda de um carro usado, por exemplo;
Atividades informais e ilegais.
Entendemos o que é PIB? Agora vamos à forma de cálculo, existem três formas de se medir o PIB : riqueza, demanda e renda, não importa o modelo adotado o resultado deve ser sempre o mesmo.
Riqueza: Nada mais é do que a soma de tudo que foi produzido pela Indústria, agropecuária e serviços.
Demanda: Soma de tudo que foi comprado: consumo das famílias, do governo, investimentos do governo e exportações.
Renda: Soma de todas as remunerações: salários, lucros distribuídos, juros e aluguéis.
Mas por que um PIB alto é bom para o país?
Um PIB alto é sinal de uma #economia saudável e em ascensão, o que gera um ciclo positivo, quanto mais dinheiro disponível, maior a renda per capita, maior o consumo, as empresas crescem, investem e contratam, ou seja, são gerados mais empregos, economias em expansão produzem mais e se tornam mais competitivas no mercado externo, e todo este ciclo exerce um controle na inflação, que tende a cair.
O que prejudica o PIB?
Infraestrutura ruim: O Brasil p?
roduz, mas acaba perdendo sua competitividade devido à falta de infraestrutura, com estradas, ferrovias, portos e aeroportos despreparados para demanda.
Carga tributária: todo brasileiro sabe que pagamos imposto e pagamos alto, estes impostos altos e complexos fazem com que nossas empresas percam a competitividade e cresçam menos.
Instabilidade: as mudanças constantes na política e economia, geram insegurança e fazem com que as empresas invistam menos.
Burocracia: somos um país burocrático e está burocracia é sentida na hora de produzir, contratar e vender o que traz dificuldades para os empreendedores e para o crescimento das empresas.
Inflação: a alta constante nos preços atrapalha o planejamento das empresas e diminuí o poder de compra da população.
Juros: os juros elevados fazem com que o investimento fique mais caro e reduz o potencial de produção do país.
Baixa escolaridade: falta mão de obra qualificada, o que diminui a produtividade.
Qual é o cenário para 2019?
A realidade é que a previsão de crescimento do PIB para o ano de 2019 já sofreu cinco alterações até agora, com previsão de expansão de apenas 1,98%, já para 2020 a previsão é de 2,75%.
E o que esta impactando negativamente o PIB brasileiro?
Alguns fatores devem ser levados em conta, mas grande parte do impacto negativo vem como consequência da tragédia de Brumadinho - MG e pela menor perspectiva para a safra agrícola este ano.
Inflação:
A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020 o centro da meta é 4%, com intervalo percentual de 1,5% para cima e para baixo.
Taxa Selic:
A taxa básica de juros (#SELIC) é a ferramenta que o Banco Central utiliza para controlar a inflação e este ano deve permanecer em 6,5%, já para 2020 a previsão é de 7,50% e em 2021 a expectativa é que ela chegue a 8% ao ano.
Ao reduzir a taxa básica de juros, busca-se incentivar a produção , o consumo e facilitar o acesso ao crédito que fica mais barato.